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Atuação da Petrobras exige aprimoramento da política energética, avalia diretor da ANP

11/09/2019
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O novo posicionamento da Petrobras, que deixa de investir em determinados ativos para concentrar suas atividades no pré-sal, gera maior responsabilidade às agências reguladoras e órgãos ligados à política energética. A avaliação é do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Fabricio Oddone da Costa. Para ele, o país passa atualmente por uma das maiores transformações no setor de exploração e produção de petróleo.

O diretor falou à Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) nesta quarta-feira (11). O artigo 96-A do Regimento Interno do Senado estabelece que os dirigentes máximos das agências reguladoras devem comparecer ao Senado anualmente para prestar contas sobre o exercício de suas atribuições e avaliação das políticas públicas no âmbito de suas competências.

— A Petrobras deixou de fazer projeto de gás natural e os investimentos em refinarias foram paralisados. Se ela não investe em determinados setores da cadeia de petróleo e gás, e tem liberdade para aumentar preços, isso aumenta a responsabilidade dos órgãos reguladores. Esse momento de grande transformação requer grande interação com a sociedade também — afirmou o diretor-geral da ANP.

Segundo Oddone da Costa, entre as maiores transformações no setor de energia desde a fundação da Petrobras, em 1953, está a transição para uma economia de baixo carbono na indústria energética, e a participação crescente de combustíveis renováveis na matriz energética brasileira, o que acaba afetando a velocidade da exploração e de produção do petróleo, afirmou.

Licitações

O diretor-geral da ANP ressaltou ainda que a adoção de políticas no âmbito regulatório permitiu que o setor energético experimentasse uma retomada de desenvolvimento a partir das rodadas de licitação. Segundo ele, o Brasil tem hoje três ambientes para exploração de petróleo: o pré-sal, com 100 poços; a bacia de Campos, na costa fluminense, com 550 poços produzindo dois mil barris por dia; e um conjunto de mais de seis mil poços produzindo em terra na região Nordeste, especialmente em Sergipe, Bahia, Alagoas e Rio Grande do Norte.

Oddone da Costa apontou o impacto positivo da atuação de várias companhias no pré-sal, o que rende boa estimativa futura de arrecadação. De 2017 a 2018, foram realizados 100 leilões de exploração de gás e petróleo em 82 países. “Os 72 blocos contratados no Brasil responderam por 75% dos bônus de assinatura pagos no mundo”, disse o diretor-geral da ANP.

— Estimamos que o conjunto de rodadas feitas a partir de 2017 e até 2019 vai atrair investimentos de R$ 1,7 trilhão até 2030, com arrecadação superior a R$ 5 trilhões ao longo de 30 anos. O Brasil produz 2,7 milhões de barris por dia, que poderão chegar a mais de sete milhões em 2030, o que poderá tornar o país um dos maiores exploradores de petróleo do mundo. Mas os recursos do petróleo são finitos e voláteis. No nosso caso, o pico deverá se dar entre 2030 e 2040. O país deve se preparar para aproveitar esse recurso enquanto ele tem valor, para ajudar a tirar milhões de brasileiros da miséria — afirmou.

Na avaliação de Oddone da Costa, a redução do preço dos combustíveis só virá com maior competitividade em toda a cadeia do petróleo, tanto na produção como na importação. Ele ressaltou que a Petrobras tem hoje mais de 90% da capacidade de refino, fruto da herança do monopólio, o que acaba sendo ruim para o setor, dada a sua influência na definição do preço.

— Os preços no Brasil são livres por lei desde 2002. Temos impostos definidos pelos governos federal e estaduais, e margem de distribuição e revenda estabelecidas pelas regras de mercado, o que resulta no preço final cobrado do consumidor. É importante que os preços estejam atrelados ao mercado internacional, mas sejam definidos com transparência e em um ambiente de competitividade. O ICMS é hoje um fator alavancador do preço. A padronização do ICMS iria estabilizar a receita dos estados — concluiu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Termos encontrados Defesa do Consumidor, Economia, Energia, Estado da Bahia, Estado de Alagoas, Estado de Sergipe, Estado do Rio Grande do Norte, Infraestrutura, Legislação, Região Nordeste, Senado Federal, Serviços, Transparência
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