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CAE adia votação de projeto que compensa hidrelétricas por estiagem

17/09/2019
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Contents
Risco HidrológicoFundo de Expansão dos Gasodutos

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) adiou a votação de um projeto que altera regras do setor elétrico. O Projeto de Lei 3.975/2019 destina recursos do pré-sal para financiar gasodutos, prevê compensação para hidrelétricas prejudicadas por estiagem — o chamado risco hidrológico — e institui multa a ser paga por empresas concessionárias aos usuários dos serviços de energia elétrica em caso de interrupção no fornecimento. O relator da proposta é o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

O texto é uma emenda da Câmara dos Deputados a um projeto do ex-senador Ronaldo Caiado (PLS 209/2015). A proposta foi aprovada pelos senadores em novembro de 2018 e confirmada pelos deputados, com alterações, em junho deste ano.

O adiamento da votação veio depois que o senador Marcos Rogério (DEM-RO) levantou dúvidas sobre os impactos da proposta nos bolsos dos consumidores. Isso porque o texto permite o aumento do prazo de outorga de usinas hidrelétricas que tiveram perdas financeiras por falta de chuvas e atrasos na operação de grandes geradoras, como da usina de Belo Monte.

Hoje, a legislação obriga as usinas a produzirem uma quantidade mínima de energia. Quando o volume de energia gerado fica abaixo do piso, as hidrelétricas acabam recorrendo a outras fontes, como as termoelétricas, para honrar seus contratos, o que tende a encarecer o custo da energia. Isso é comum em períodos de escassez de chuvas, que podem levar a um nível baixo dos reservatórios.

Risco Hidrológico

A proposta tenta solucionar impasse entre o governo e geradoras que atuam no mercado livre de energia — em que a negociação do preço não sofre restrições —, que não aceitaram os termos da Lei 13.203, de 2015 para regular o chamado risco hidrológico.

As empresas que não aceitaram pactuar o risco segundo os termos dessa lei entraram na Justiça naquele ano e conseguiram liminares — algumas das quais já derrubadas pelo governo — para não pagar por esse risco.

Com a prorrogação dos contratos prevista no projeto, as operadoras de hidrelétricas seriam compensadas por parte das despesas com risco hidrológico. Em contrapartida, a empresa geradora deveria desistir de ação na Justiça contra o governo.

Marcos Rogério pediu mais tempo para analisar o relatório sobre as alterações da Câmara ao projeto — requerimento convertido em vista coletiva — para esperar que o Ministério de Minas e Energia apresente dados sobre os impactos do projeto. Assim, a expectativa é que o projeto seja votado na próxima semana.

— Qual o impacto para consumidor? Me parece que o cálculo feito na esfera judicial estaria na casa de R$ 4,4 bilhões. E no caso que estamos a aprovar estaria em patamares superiores a R$ 15 bilhões. Isso vai impactar lá na frente no prolongamento de contratos e de outorga — ponderou o senador.

Mas o relator, Eduardo Braga, destacou que a proposta não vai aumentar a conta de energia para os consumidores e que, por outro lado, vai representar um alívio para as indústrias, que são as principais beneficiárias do mercado livre de energia.

— Esta matéria não trata de impacto ao consumidor, trata do mercado livre que é exclusivo dos grandes consumidores que estão sendo penalizados pela falta de liquidação de curto prazo. Isso leva à falência do mercado livre e prejudica o grande consumidor — argumentou Braga.

Fundo de Expansão dos Gasodutos

Entre outros pontos, o PL cria ainda o Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e de Escoamento da Produção (Brasduto) com recursos do Fundo Social do pré-sal, criado pela Lei 12.351, de 2010. O texto direciona para a expansão da rede de gasodutos 20% do dinheiro da venda do petróleo que cabe à União nos contratos de exploração do pré-sal sob o regime de partilha. Atualmente, todo o dinheiro dessa venda vai para o Fundo Social.

O texto original do Senado pretendia direcionar outros 30% do total obtido com a venda desse petróleo para estados e municípios pelos critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE), sem vinculação a tipos de despesa. Os 50% restantes continuariam com o Fundo Social.

A emenda da Câmara prevê uma nova divisão dos recursos da venda desse petróleo, mantendo 20% para o Brasduto. Pelo texto, 30% continuarão com o Fundo Social e 50% serão repartidos entre estados e municípios (30%) e União (20%) para aplicação em educação e saúde. Essa aplicação seguirá a proporção definida pela Lei 12.858, de 2013, de 75% para educação e 25% para saúde.

Relator na CAE, Eduardo Braga elogiou as mudanças feitas pelos deputados e recomendou aprovação do PL 3.975/2019 com uma emenda de redação. Para ele, a emenda impede a redução dos recursos destinados às áreas de saúde e educação oriundos da receita com a comercialização do petróleo, do gás natural e de outros hidrocarbonetos destinados à União.

“Embora reduza os recursos destinados ao Fundo Social, decorrentes dos recursos provenientes da comercialização do excedente em óleo da União, a emenda aprovada pela Câmara dos Deputados não diminui os recursos para a educação porque os 20% que deixarão de ir para o Fundo Social serão destinados à União para dispêndios com saúde e educação”, apontou.

O senador avalia que, com o aumento da produção de petróleo e gás natural nos campos licitados no regime de partilha de produção, haverá um crescimento expressivo de recursos provenientes da comercialização do excedente em óleo da União.

“Portanto, mesmo que o percentual destinado ao Fundo Social seja menor, em termos absolutos deverá ocorrer um maior afluxo de recursos para o Fundo Social em relação à situação atual. Ademais, determina que a parcela destinada aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios também seja aplicada nessas áreas”, defendeu Braga.

Com informações da Agência Câmara

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Termos encontrados Defesa do Consumidor, Distrito Federal, Eduardo Braga, Educação, Energia, Ensino à distância, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Justiça, Legislação, Região Centro-Oeste, Saúde, Senado Federal, Serviços, Transporte, Universidade Federal, Universidades
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