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CDH abre vista de projetos que alteram a Reforma Trabalhista

08/08/2019
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Contents
Contrato de trabalhoTrabalho intermitente

Senadores da Comissão de Direitos Humanos (CDH) pediram vista coletiva de dois projetos sobre a flexibilização dos direitos trabalhistas depois de a votação de ambos ter sido cancelada. A comissão já havia aprovado em bloco uma série de projetos que ainda seriam analisados em Plenário. Logo depois, começou a votação de duas propostas — uma sobre o contrato de trabalho parcial (PLS 268/2017), e outra contra o trabalho intermitente (PLS 253/2017) — que estavam longe de consenso, e que poderiam não ter debate posterior no Plenário.

Em votação simbólica, o presidente, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), anunciou a rejeição no momento da votação, baseado na manifestação contrária dos cinco senadores presentes, que levantaram as mãos contrariamente aos projetos.

Apesar disso, o painel registrava a presença de 12 senadores na CDH desde o início do dia — ou seja, sete senadores não teriam se manifestado contrariamente. Sendo assim, a maioria poderia ser pela aprovação dos dois projetos. O erro foi notado minutos depois do anúncio da rejeição feito por Gurgacz. Para resolver melhor o assunto, o plenário da CDH decidiu cancelar a votação e conceder vista coletiva aos dois projetos.

— Nós vimos que foi um erro, sabemos da boa vontade de todos — concluiu o senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Contrato de trabalho

O PLS 268/2017 altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para limitar a duração do contrato de trabalho de tempo parcial a 25 horas semanais. A proposta assinada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) busca derrubar o estabelecido pela Reforma Trabalhista de 2017, que aceita carga horária semanal de 30 horas nesse tipo de contrato (artigo 58-A). O texto também veda a possibilidade de prestação de jornada extraordinária. Para Paim, a Reforma Trabalhista descaracterizou o instituto do trabalho parcial, no momento em que o aproximou demais da jornada prevista para o contrato a tempo integral, por isso defende a retomada do limite previsto na redação anterior da mesma lei.

Na CDH, o relator da matéria, senador Telmário Mota (Pros-RR), emitiu voto recomendando a aprovação do projeto. Para ele, permitir a oferta de trabalho parcial em condições praticamente análogas ao trabalho integral poderia inibir a contratação do trabalhador, ou até mesmo estimular a substituição daqueles já admitidos, “abrindo o caminho para a precarização cada vez maior do mercado de trabalho”.

Trabalho intermitente

Desde a aprovação da Reforma Trabalhista, um dos temas mais polêmicos tem sido o trabalho intermitente, que permite aos empregadores contratar pessoas por hora trabalhada, em horário flexível, de acordo com a necessidade de mão de obra. Autor do projeto 253/2017, o senador Paulo Paim sugeriu que trabalho intermitente é uma forma precária de formalizar os “bicos”, com perda de renda, de direitos e de garantias para a grande maioria dos trabalhadores, beneficiando apenas os muito qualificados que optam por jornadas flexíveis e os que desejam trabalhos que proporcionem apenas uma complementação de renda.

Para Paim, o trabalho intermitente seria inconstitucional porque permitiria o desrespeito à remuneração mensal mínima – o salário-mínimo –, comprometendo o suprimento-base para a sobrevivência do trabalhador: “Com isso, viola a dignidade fundamental do trabalhador e desvaloriza o trabalho”, disse.

Relator da proposta na CDH, o senador Paulo Rocha (PT-PA) concordou com Paim que a remuneração condicionada ao trabalho eventual e intermitente pode deixar vulnerável a garantia do salário-mínimo, prejudicando a satisfação do mínimo existencial de que o trabalhador necessita.

— O trabalhador fica com o ônus da incerteza e o empregador fica com a conveniência de ter o trabalho somente quando dele necessitar, desobrigando-o de planejar. Não ignoramos a crise econômica que o Brasil atravessa já há alguns anos, mas há outras formas de incentivar o mercado de trabalho que não desequilibrem a balança em prejuízo excessivo do trabalhador — declarou Rocha em seu voto.

Nos dois casos, após a votação na CDH, as propostas seguirão para análise nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Sociais (CAS), onde terão decisão terminativa (que se encerram na comissão, se não houver recurso ao Plenário).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Termos encontrados Direitos Humanos, Justiça, Legislação, Senado Federal
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