Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Accept
Portal O Governo
Facebook Curtir
Twitter Seguir
Instagram Seguir
Portal O GovernoPortal O Governo
Pesquisar
  • Home
  • Categories
  • More Foxiz
    • Blog Index
    • Forums
    • Complaint
    • Sitemap
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.

Diretrizes para diplomacia da inovação são elaboradas em evento na USP

12/09/2019
Diretrizes para diplomacia da inovação são elaboradas em evento na USP
Compartilhar

Diretrizes para diplomacia da inovação são elaboradas em evento na USP12/09/19 14h40

Protec

Pesquisadores de 30 países estão elaborando uma proposta com uma série de sugestões estratégicas para facilitar o acesso de produtos tecnológicos a mercados estrangeiros, a internacionalização de startups, a atração de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a mobilização de pesquisadores que atuam fora de seu país de origem.

O intuito do documento, intitulado “São Paulo Framework of Innovation Diplomacy”, é pavimentar futuros estudos acadêmicos, estratégias de negócios e políticas relacionadas à diplomacia da inovação, que, embora tenha atividades práticas consolidadas, ainda é um termo recente no campo teórico e acadêmico.

O documento começou a ser elaborado durante a São Paulo School of Advanced Science on Science Diplomacy and Innovation Diplomacy , realizada no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), entre 21 e 30 de agosto.

O evento, organizado pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP), sob a coordenação acadêmica de Amâncio Jorge de Oliveira , teve apoio da FAPESP, na modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), e reuniu 80 pesquisadores de diversas áreas do conhecimento para debater um tema que congrega a academia, empresas e o interesse dos países.

“O documento está passando por um processo de revisão e será aberto para consulta entre os participantes até ser divulgado oficialmente, a partir de outubro, no site da Escola”, disse Pedro Ivo Ferraz da Silva, um dos coordenadores do evento realizado na USP. Silva é diplomata de carreira e chefe do setor de Energia, Meio Ambiente e Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Nova Délhi, na Índia.

O tema já tem sido tratado no Itamaraty. “As embaixadas têm promovido missões de startups com o intuito de facilitar o acesso de empresas tecnológicas no exterior, processo conhecido como internacionalização. Há ainda a atividade que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos [Apex-Brasil] faz para a atração de investimentos voltados especificamente à pesquisa e desenvolvimento”, disse Silva.

 

Diplomacia científica

A Escola abordou ainda a diplomacia científica, tema já estabelecido na academia e que vem ganhando relevância. Tanto que as diretrizes para a diplomacia da inovação seguem os passos de outro documento, sobre a diplomacia científica, criado em 2010 pela American Association for the Advancement of Science (AAAS), dos Estados Unidos, e pela Royal Society, do Reino Unido.

“A diplomacia científica está limitada à questão da pesquisa, sem pensar em impacto mercadológico, patentes, mediação técnica, comércio ou marketing internacional comum. Isso tudo é incorporado pela diplomacia da inovação de uma maneira sistemática. Portanto, colocar a diplomacia da inovação como um objeto central nesta Escola permite dar um salto em termos de impacto”, disse Oliveira.

Tradicionalmente, a diplomacia científica pode ser dividida em três aspectos. A primeira e mais comum delas, chamada de Science in diplomacy, ocorre quando a ciência serve de base para negociações diplomáticas. Entre os principais exemplos estão o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês) ou a Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, da sigla em inglês).

Um segundo aspecto diz respeito à criação de acordos de colaboração científica e pode ter a finalidade de resolver problemas comuns e construir parcerias internacionais construtivas. É a chamada Diplomacy for science.

“Há ainda um terceiro aspecto, e talvez mais original e difícil de ser atingido, que é a Science for diplomacy , quando a cooperação científica entre países ajuda na relação internacional e no diálogo político”, disse Pierre Bruno Ruffin, da Universidade de La Havre, França, durante apresentação na ESPCA.

Independentemente de qual interesse ou objetivo, para que esses três aspectos ocorram é preciso construir conexões entre ciência e diplomacia. “A comunidade científica não necessariamente conhece política externa, nem os diplomatas sabem como a ciência pode ser afetada ou beneficiada pelas relações internacionais e a situação geopolítica internacional”, disse Marga Gual Soler, conselheira em diplomacia científica para o EU Research & Innovation Commissioner.

Para Soler, essa falta de conexão e treinamento nas duas comunidades cria uma série de problemas no mundo atual. “Hoje temos desafios globais, como as mudanças climáticas. E temos tecnologias disruptivas, como inteligência artificial, blockchain, machine learning. Nesse cenário, novos atores vêm para a diplomacia, as empresas privadas, o que está mudando o cenário por completo”, disse Soler.

Termos encontrados Cultura, Economia, Educação, Energia, Estado de São Paulo, Região Sudeste, Serviços, Tecnologia, Universidades
Compartilhar esta notícia
Facebook Twitter Email Copy Link Print
  • Como podemos ajudar?
  • Termo de Uso
  • Pedido de remoção
  • Política de Privacidade

Recomendamos

  • Informe Manaus
  • Informe Digital
  • Amazonas Virtual
  • O Judiciário
  • Caminhando com Jesus
  • Pregações On-line
Portal O GovernoPortal O Governo