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Juízes do interior participam de workshop sobre metas do Judiciário e novas funcionalidades do Projudi

05/07/2019
oficina4
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Evento, promovido pela Presidência do TJAM, aconteceu na terça e quarta-feira, em Manaus.


oficina4Os juízes do Tribunal de Justiça do Amazonas que atuam no interior do Estado participaram nesta semana, em Manaus, do “Workshop sobre Novas Funcionalidades do Sistema Projudi e Metas Nacionais do Poder Judiciário para o ano de 2019”. Promovido pela Presidência do TJAM e realizado no auditório do Centro Administrativo Des. José de Jesus Ferreira Lopes, no Aleixo, o evento aconteceu na terça e na quarta-feira (2 e 3) e teve o conteúdo ministrado pela Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação (DVTIC) e pelo Núcleo de Estatísticas da Corte Estadual.

oficina3No primeiro dia do workshop, o presidente do Tribunal, desembargador Yedo Simões, conversou com os juízes, dividindo um pouco da própria experiência, quando atuou no interior do Amazonas, no início da carreira, enfrentando as dificuldades logísticas e de comunicação, marcantes no Estado. Ele também relatou como – na função de corregedor-geral da Corte – implantou o Projudi nas comarcas do interior, um sistema então utilizado pelo Tribunal de Justiça do Paraná e que passou Juíza Lina Marie pelas devidas adaptações para a realidade amazônica.

Segundo o presidente, o workshop foi mais uma ação importante realizada pelo Tribunal com o objetivo de cumprir as metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Este workshop vai impulsionar ainda mais as nossas atividades e nos auxiliar no alcance das metas, antes mesmo do final do ano. Hoje, todas as comarcas têm juízes e eles estão trabalhando intensamente para que possamos alcançar esse objetivo. Em relação ao Projudi, o evento é importante para que os magistrados tomem conhecimento dos avanços que vêm sendo implementados e possam replicar essas informações aos servidores de suas equipes no interior”, salientou o presidente.

oficina2O desembargador Yedo frisou que, no ano passado, o TJAM ultrapassou em mais de 100% as principais metas definidas pelo CNJ. “Em grande parte, o resultado foi obtido graças ao trabalho executado na capital, que compensou as deficiências do interior, até porque a maioria dos novos juízes estava, ainda, em atividade em Manaus. Com lotação deles no interior, pudemos dar uma nova dimensão a esse nosso trabalho. Acompanho diariamente o desempenho de cada comarca e tenho visto com muita satisfação a atuação dos magistrados”, disse o desembargador.

Cumprindo metas do CNJ

Uma das participantes do workshop, a juíza Lina Marie Cabral, falou sobre o cumprimento das metas na Vara Única da Comarca de Nova Olinda do Norte (distante 135 quilômetros de Manaus), na qual é titular. “Já cumprimos a Meta 1, mas devemos ter um cuidado periódico com ela, porque a cada mês a entrada de processos sofre variações. Na Meta 2, estamos com 72%, faltando exatamente 208 processos para julgamento. A meta trata dos processos ajuizados até 31 de dezembro de 2015 e não está cumprida ainda, mas pretendemos atingir o índice proposto até dezembro. Alcançamos 100% da Meta 6 (priorizar o julgamento das ações coletivas), e a Meta 6 demanda maior análise por conta da quantidade documental que temos, e até outubro deve estar cumprida”, explicou a magistrada.

Com relação ao Projudi, a juíza Lina Marie frisa que, no interior, a situação é dificultada pela internet, menos eficiente do que na Capital. “Algumas alterações feitas no Projudi, até para localizar processos que estão nas metas, facilitaram muito, pois em um acervo como o de Nova Olinda, que possui mais de três mil processos, localizar esses processos é uma dificuldade. Outra mudança que ajudou muito foi a diminuição dos atos para assinatura da própria minuta do processo. Antes, havia mais atos para assinar, hoje está mais condensado”, elogiou.

O juiz Saulo Goes Pinto, diretor do Fórum de Itacoatiara (a 176 quilômetros da capital) assumiu a titularidade da 1ª Vara da Comarca há quatro meses e disse que o cumprimento de metas vem sendo alcançado, tendo no Projudi uma ferramenta de grande apoio. “A 1.ª Vara de Itacoatiara priorizou, nesses meus primeiros quatro meses de trabalho à frente da unidade, o cumprimento da Meta 1. Quando fui para a comarca, a Vara estava com 12% nesse indicador. Atualmente, está em 115%; julgamos mais de 300 processos e saímos de qualquer atraso. Focamos nos processos em que poderiam ser homologados acordos; no julgamento de demandas repetitivas e, assim, foi possível alcançar esse resultado. A partir destes números, pudemos atuar nas demais metas. Em relação à Meta 6, por exemplo, atingimos um indice de 111,11%. Houve um aumento de julgamentos de ações coletivas com resolução de mérito, esse indice estava entre 8% e 11% quando assumimos”, explicou o juiz Saulo.

O magistrado destacou a atuação do Tribunal no esforço para melhorar as especificidades do Projudi em Itacoatiara. “O TJAM tem buscado simplificar a maneira de utilizar o Projudi, tentando fazer com que ele fique mais intuitivo e que possamos colocar os nossos trabalhos dentro do sistema e assinar de forma mais rápida”, afirmou o juiz.

Estatística

Juiz Saulo Goes O coordenador do Núcleo de Estatística do TJAM, Ricardo Câmara, apresentou o módulo relativo às metas do CNJ no primeiro dia do workshop. Ele abordou estratégias de identificação dos processos-alvo; classes e assuntos que contam efetivamente para cada meta; apresentou relatórios dos sistemas e Painel de Metas, considerado importante ferramenta de apoio e direcionamento de esforços.

“Conseguimos fechar o ano de 2018 atingindo todas as metas nacionais, foi um trabalho intenso, que envolveu diversos setores, como a Presidência (juízes auxiliares); Corregedoria de Justiça; o Núcleo de Estatística; a Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação, a Assessoria Virtual. Conseguimos esse grande feito nos primeiros meses de gestão. Neste ano, já estamos com boa parte das metas alcançadas e o objetivo é que, em dezembro de 2019, o TJAM feche o ano com todas elas cumpridas, lembrando que temos duas novas metas para 2019, a 3 e a 8. Objetivamos fechar todas acima de 100% de cumprimento”, explica o coordenador da Estatística.

O segundo dia do treinamento foi ministrado pela Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação, por meio da equipe que coordena o trabalho nas comarcas do interior. O módulo abordou as funcionalidades mais recentes que foram incorporadas ao Sistema Projudi e as ferramentas que os magistrados mais utilizam no dia a dia de trabalho.

Atualizado em todas as comarcas em outubro de 2018, o Projudi sofreu alterações significativas no seu conteúdo, como explicou o diretor da DVTIC, Thiago oficinaFacundo. “As atualizações são necessárias. É complicado, por exemplo, para o operador do Direito não ter a sua legislação atualizada no sistema. Passamos por uma grande mudança, que foi a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil. Ainda não tínhamos trazido o novo código para dentro do sistema, os prazos estavam sendo contados de forma errada, o que exigia um controle paralelo desses prazos. A ferramenta não ajudava nesse sentido. Além disso, houve investimentos no interior, que tem sido uma prioridade na gestão do desembargador Yedo. Teremos para o segundo semestre a chegada de máquinas novas e a reestruturação das comarcas como um todo. A ideia é trazer melhorias, diminuir a diferença entre capital e interior”, frisou o diretor de TI.

As metas

Meta 1 – julgar mais processos que os distribuídos. A Justiça Estadual precisa julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os distribuídos no ano corrente, excluídos os suspensos e sobrestados no ano corrente;
Meta 2 – julgar processos mais antigos. A Justiça estadual deve julgar, pelo menos, 80% dos processos distribuídos até 31/12/2015, no 1.º grau; 80% dos processos distribuídos até 31/12/2016, no 2º grau, e 90% dos processos distribuídos até 31/12/2016, nos Juizados Especiais e Turmas Recursais;
Meta 3 – estimular a conciliação, aumentando o indicador “Índice de Conciliação do Justiça em Números” em dois pontos percentuais em relação ao ano anterior;
Meta 4 – priorizar o julgamento dos processos relativos a crimes contra a administração pública; à improbidade administrativa até 31/12/2019, sendo  70% das ações de improbidade administrativa e das ações penais relacionadas a crimes contra a Administração Pública, distribuídas até 31/12/2016, em especial à corrupção ativa e passiva, ao peculato em geral e à concussão;
Meta 6 – identificar e julgar até 31/12/2019 60% das ações coletivas distribuídas até 31/12/2016, no 1º grau, e 80% das distribuídas até 31/12/2017, no 2.º grau;
Meta 8 – a Justiça Estadual deve identificar e julgar, até 31/12/2019, 50% dos casos pendentes de julgamento relacionados ao feminicídio, distribuídos até 31/12/2018, e 50% dos casos pendentes de julgamento relacionados à violência doméstica e familiar contra a mulher, distribuídos até 31/12/2018;

As estatísticas e análises gráficas de cada uma das metas superadas pelo Poder Judiciário do Amazonas podem ser acessadas no link: metas.tjam.jus.br.

 

 

Sandra Bezerra

Fotos: Raphael Alves

Revisão de texto: Joyce Tino

DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSA
Telefones | (92) 2129-6771 / 99485-8526
E-mail: tjamweb@gmail.com

 

Termos encontrados Amazonas, Direitos da Mulher, Estado do Amazonas, Estado do Paraná, Itacoatiara, Justiça, Legislação, Manaus, Nova Olinda do Norte, Região Norte do Brasil, Região Sul, Tecnologia, Tribunal de justiça do Estado do Amazonas
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