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Mais de 100 casas são destruídas em reserva ambiental no Rio

15/08/2019
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Contents
 Ação da milícia e do tráficoPrefeitura de Arraial do Cabo 

Uma ação contra a construção irregular de casas em uma reserva ambiental na Região dos Lagos (RJ), resultou na demolição de 148 casas erguidas no Parque Estadual Costa do Sol, em Arraial do Cabo. A reserva abrange seis municípios fluminenses. A ação conjunta foi realizada pelo Ministério Público do Rio, Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e apoio da tropa de choque da Polícia Militar e outras unidades da corporação. A Justiça autorizou a demolição das casas. As concessionárias de energia elétrica que atendem aos municípios da região também participaram.

A ação foi acompanhada, em sobrevoo, pela secretária de estado do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro, e pelo presidente do Inea, Claudio Dutra. Dutra informou que foram derrubadas 195 construções irregulares no interior do parque neste ano em 25 ações contra a construção de imóveis irregulares no parque.

“Estamos trabalhando na proteção da biodiversidade. Muitas vezes, não podemos ir apenas com os nossos fiscais, na cara e na coragem, por conta da presença da milícia”, disse Dutra.

A secretária do Ambiente disse que são mais de 100 ocupações recentes numa área de duna móvel, muito próxima à linha da costa. “Esse é um trabalho difícil, em uma área de proteção permanente e a gente precisa intensificar a fiscalização, justamente para evitar ocupações como essas”, disse.

A operação foi desencadeada com base nos alertas emitidos pelo Projeto Olho no Verde da secretaria, que monitora a cobertura florestal do estado do Rio de Janeiro por meio de imagens por satélite e de processamento de dados espaciais.

Foram utilizadas seis retroescavadeiras e caminhões para remoção de entulhos e disponibilizado um galpão para guarda dos bens dos desalojados, com presença de ambulância e mobilização de equipes médicas do Hospital Geral de Arraial do Cabo e Postos de Saúde de Monte Alto e Figueira, para eventuais atendimentos. A recuperação ambiental do local ficará a cargo do governo do Estado do Rio.

 Ação da milícia e do tráfico

Por trás dessas construções irregulares, estão a milícia e o tráfico de drogas que vem de outras regiões do Rio e promovem a venda de terrenos, sem qualquer documentação. Por se tratar de uma unidade de conservação e proteção ambiental, o Parque Estadual da Costa do Sol vem sofrendo contínuas agressões e graves danos – tais como focos de incêndio, poluição por esgoto, acúmulo de material de obras e lixo, além dos impactos da criação de gado.

Na sentença, proferida na segunda-feira (12), o juízo reconheceu que, em menos de um ano, a área foi ocupada em ritmo acelerado, com a construção de casas padronizadas, sem acabamento, serviços de energia elétrica ou água, em local de restinga e dunas.

No dia 1º de julho, ocorreu uma audiência de conciliação entre as partes, quando o MPRJ fez uma proposta de acordo para a saída pacífica dos ocupantes. Os moradores não aceitaram a proposta e permaneceram no local, motivo pelo qual foi dado cumprimento à ordem de demolição. Ao longo do processo, a Justiça determinou e estabeleceu prazos para a desocupação voluntária do local, o que não ocorreu.

A Justiça apontou ainda a presença de criminosos no local, utilizando o direito à moradia como escudo para a prática de negócios ilegais. Imagens comparativas identificaram a construção de 60 casas somente entre julho e dezembro de 2018 . A dimensão da gravidade do problema motivou a Justiça a deferir o pedido do Ministério Público para execução do Plano de Desocupação das construções irregulares.

Prefeitura de Arraial do Cabo 

Atendendo a determinação do Ministério Público estadual, a prefeitura de Arraial do Cabo ofereceu apoio à ação realizada pelo órgão no Distrito de Monte Alto. A prefeitura informou, por meio de nota, que cabe ao município, por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Renda e Direitos Humanos, realizar a triagem, acolhimento e o encaminhamento das famílias diretamente envolvidas na ação.

O acolhimento será feito pela equipe técnica composta por assistentes sociais e psicólogos e oferecerá serviços de encaminhamento e transporte de usuários, inserção no Cadastro Único, levantamento e cadastro para emissão de passagens e atendimentos psicológicos. Além disso, será disponibilizado um ônibus e uma van para a locomoção das famílias dentro do município e o auxílio para quem vai para outros locais, além de alimentação para essas pessoas durante a operação.  

Edição: Fábio Massalli

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Termos encontrados Agência Brasil, Combate ao Crime Organizado, Direitos Humanos, Drogas, Economia, Energia, Estado do Rio de Janeiro, Fiscalização, Governo Federal, Infraestrutura, Justiça, Polícia, Polícia Militar, Região Sudeste, Saúde, Serviços, Tecnologia, Transporte
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