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Ministros do STJ participam de seminário sobre direitos humanos e fraternidade

19/08/2019
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​​O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) sediou nesta segunda-feira (19) o seminário Direitos Humanos e Fraternidade: o princípio da fraternidade na prática judicial. O evento foi coordenado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca; pela vice-presidente de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Juliane Marques; e pelo presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis/DF), Fábio Esteves.

Contents
Princípio constitu​cional Fraternidade un​​​iversal Caminho para c​​onciliação

Na solenidade de abertura, Reynaldo Soares da Fonseca, acompanhado pelo ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, afirmou que o seminário é apenas o início de uma discussão extremamente importante para a sociedade.

“A realidade exige de todos nós uma postura no sentido de manter e resgatar aquilo que foi conquistado com tanta dificuldade e que ainda está em concretização: os direitos fundamentais no país”, ressaltou o magistrado, que é membro da Terceira Seção do STJ, especializada em direito penal, e autor de dois livros sobre o tema.

Princípio constitu​cional 

Durante o congresso, promovido pela AMB e pela Escola Nacional da Magistratura (ENM/AMB), operadores do direito e estudiosos da área jurídica falaram, entre outros assuntos, sobre a redescoberta do princípio da fraternidade frente à Constituição Federal, bem como de sua aplicabilidade no âmbito da Justiça.

Na conferência inaugural, Ayres Britto abordou o tema “O princípio da fraternidade na prática judicial”. Ele lembrou que o primeiro objetivo fundamental da República Federativa do Brasil é construir uma sociedade, ao mesmo tempo, livre, justa e solidária (solidária, sinônimo de fraternidade). Segundo o ministro, o país está no ápice de uma crise porque tem caminhado de costas para a Constituição, sem praticar a governabilidade constitucional – que, em última instância, é uma análise humanista.

“Nos últimos 30 anos, a sociedade e a comunidade jurídica tiveram à disposição uma Constituição de qualidade (democrática, humanista, civilizatória, fraternal). Não padecemos de déficits de normatividade; padecemos, sim, de déficits de cognição, de conhecimento aprofundado da lei maior e, por consequência, de déficits de interpretação e aplicabilidade constitucional”, analisou Ayres Britto.

Fraternidade un​​​iversal 

O painel seguinte, “Fraternidade e a formação do magistrado”, teve entre os debatedores o presidente da AMB, Jayme de Oliveira; o ministro do STJ e diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (Enfam), Herman Benjamin; o procurador de Justiça do Ministério Público de Sergipe, Carlos Augusto Alcântara; e a juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Luciane Barzotto.

Herman Benjamin observou que o tema da fraternidade no direito está sendo revisitado. Ele ressaltou a dificuldade do trabalho realizado pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, pois o tema integra, ao mesmo tempo, fundamentos éticos e jurídicos sob uma perspectiva do que venha a ser fraternidade.

“Fraternidade hoje, como uma leitura do próprio texto constitucional indicaria, não é mais uma reunião de amigos, não é familiar, ideológica, tribal; ela é universal. Uma fraternidade que se aplica sobretudo àqueles que nós desconhecemos”, disse o ministro.

A manhã foi encerrada com o painel “A fraternidade e a Justiça criminal”, moderado pela juíza Julianne Freire Marques, vice-presidente de Direitos Humanos da AMB, e que contou com a presença do ministro Reynaldo Soares da Fonseca e da juíza do TJDFT Gláucia Foley.

Caminho para c​​onciliação

Os ministros do STJ Marco Buzzi e Nefi Cordeiro, ao lado da conselheira do Conselho Nacional de Justiça Daldice Santana, participaram do painel “A fraternidade e soluções consensuais de conflito”, moderado pelo presidente da Amagis, juiz Fábio Esteves. Nefi Cordeiro destacou a fraternidade como canal objetivo na solução de conflitos e como ferramenta indispensável na mediação, conciliação e autocomposição. “Como sociedade, o crescimento depende da fraternidade”, frisou.

Marco Buzzi utilizou um pensamento do ministro Reynaldo para exemplificar a necessidade de uma nova mentalidade e de uma mudança de paradigma: “É preciso lutar por uma cultura da conciliação como a primeira e melhor técnica para a solução das controvérsias”.

O seminário foi encerrado pela palestra da professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Josiane Rose Petry Veronese, seguida pelo lançamento de dois livros: Literatura, Direito e Fraternidade e O Princípio Constitucional da Fraternidade, ambos de autoria do ministro Reynaldo Soares da Fonseca. Na primeira obra, Josiane Veronese participa como coautora.

Termos encontrados Cultura, Direitos Humanos, Distrito Federal, Educação, Estado de Santa Catarina, Estado de Sergipe, Estado do Rio Grande do Sul, Justiça, Legislação, Região Centro-Oeste, Região Nordeste, Região Sul, STJ, STJ - Superior Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal de Justiça - STJ, Supremo Tribunal Federal, Universidade Federal, Universidades
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