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Mudança da aposentadoria especial para atividade insalubre é criticada em debate

02/09/2019
Selo ReformaPrevidencia2 1
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Selo_ReformaPrevidencia2.jpgCom a reforma da Previdência, trabalhadores que atuam em atividades de risco à saúde ou perigosas perderão parte das vantagens que atualmente são garantidas pela legislação. O alerta é do advogado especialista em direito previdenciário Tiago Kidrick, um dos debatedores que participaram nesta segunda-feira (2) de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH) sobre a Previdência Social e a situação do trabalho no país.

Contents
PericulosidadePrivilégios

A Constituição prevê aposentadoria especial para pessoas expostas a doenças em hospitais ou a elementos tóxicos, como o benzeno; e para aqueles que têm sua integridade física ameaçada, como vigilantes e eletricitários, porque correm riscos no exercício diário do ofício.

Se aprovada a reforma com a atual redação, esses segurados que têm direito à aposentadoria especial deixarão de ter o benefício integral igual à média salarial.

Servidores e segurados do INSS que exercem atividades com exposição a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde também passarão a ter, na prática, a exigência de idade mínima para se aposentar. Hoje esses profissionais precisam ter 15, 20 ou 25 anos de contribuição (o tempo varia de acordo com o nível de gravidade atribuída ao agente nocivo). Com a reforma, será exigida uma soma mínima de idade e tempo de contribuição.

— A situação dos trabalhadores de chão de fábrica, se aprovado o texto dessa forma, vai ficar muito difícil. Não tem uma transição para quem tem perto dos 25 anos de tempo especial, e retira-se a possibilidade da conversão do tempo — disse o advogado.

Periculosidade

Kidrick, que é presidente da Comissão Especial de Seguridade Social da OAB do Rio Grande do Sul, também apontou que a reforma acaba com a aposentadoria por periculosidade.

— A reforma está prejudicando os eletricitários e os vigilantes. O pedido aos senadores é que suprimam a proibição da conversão do tempo e a proibição da consideração da periculosidade. A periculosidade foi considerada para se conceder uma aposentadoria por tempo de idade menor para os policiais militares, então é justo para o trabalhador da iniciativa privada também. É uma questão de isonomia — defendeu.

O  texto da PEC 6/2019 aprovado pela Câmara assegura a aposentadoria especial a quem comprove o exercício de atividade com exposição a agentes prejudiciais à saúde (químicos, físicos e biológicos), mas veda tanto a caracterização por categoria profissional (obriga a individualização) quanto o enquadramento por periculosidade.

O presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), disse que vai procurar o relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), para tentar sensibilizá-lo a manter as atuais regras de aposentadoria especial.

— Essa é a pior proposta de reforma de todos os tempos — avaliou Paim.

Privilégios

Na opinião dos debatedores que participaram da audiência, o governo mente ao dizer que a reforma da Previdência vai combater privilégios. Para a representante da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), Adriana Stella, a PEC 6/2019 acaba com o conceito de solidariedade instituído com a Constituição e vai aumentar o desamparo e a pobreza.

— Está sendo tirado da classe trabalhadora o direito de se aposentar, de ter uma velhice digna, para beneficiar os grandes empresários e os banqueiros que vão lucrar com essa reforma. Os verdadeiros privilegiados são aqueles que recebem isenções fiscais e isenções tributárias — apontou.

Para o presidente da Federação Nacional dos Servidores Públicos Federais de Fiscalização, Investigação, Regulação e Controle (Fenafirc), Ogib Teixeira de Carvalho Filho, a maior parte da economia da reforma será “em cima dos mais pobres”.

— A reforma considera que uma pessoa que ganha R$ 2.340 é rica. O governo faz propaganda enganosa dizendo que as aposentadorias dos que ganham mais vão diminuir e vai ficar tudo equalizado, e que as pessoas que têm o menor rendimento vão ter maiores rendimentos. É uma mentira absurda. Ninguém fala que 84% dessa economia está em cima exatamente dos mais pobres e que [a reforma] vai beneficiar os mais ricos — criticou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Termos encontrados Direitos Humanos, Economia, Estado do Rio Grande do Sul, Fiscalização, Legislação, Polícia, Reforma da Previdência 2019, Região Sul, Saúde, Senado Federal
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