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Na CDH, debatedores defendem que Senado altere reforma da Previdência

14/08/2019
Selo ReformaPrevidencia2 20
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Selo_ReformaPrevidencia2.jpgOs debatedores que participaram da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre Previdência e trabalho, nesta quarta-feira (14), defenderam que o Senado faça alterações na proposta de emenda à Constituição que trata da reforma da Previdência. A PEC 6/2019 já foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados e agora está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado para debate e votação dos senadores.

Contents
Ajuste fiscalTramitação

A audiência foi conduzida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), presidente do colegiado e autor do requerimento para realização da audiência.

No entendimento dos expositores, a Casa não pode se comportar apenas como “carimbadora” das decisões promovidas pelos deputados, já que, de acordo com eles, há ainda inconsistências e inconstitucionalidades no texto, como argumentou o diretor da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Vilson Romero.

— É extremamente preocupante o cenário que está se avizinhando na reforma da Previdência aqui no Senado. Nós temos que romper essa barreira da blindagem que parece que está sendo sinalizada pelos apoiadores do governo e principalmente pelo fato de que a reforma apresenta inúmeras inconsistências e algumas inconstitucionalidades que vão desaguar nos tribunais superiores — disse.

Durante o debate, os participantes argumentaram que a PEC 6/2019, que prevê uma economia de R$ 933 bilhões com as alterações nas regras, sufocaria os trabalhadores do regime geral e, por essa razão, não se sustentaria a justificativa do governo de que a proposição tem o objetivo de combater privilégios. Segundo os participantes, as mudanças trarão efeito direto para 80% dos trabalhadores brasileiros que ganham até dois salários mínimos.

Além de considerarem que a medida vai desconfigurar um dos instrumentos redutores da desigualdade no Brasil, fragilizando o sistema de proteção social brasileiro, os participantes também se colocaram contrários ao dispositivo aprovado pelos deputados que estabelece uma contribuição extraordinária para o servidor público em caso de desequilíbrio do sistema previdenciário, como explicou Celso Malhani, representante da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).

— Uma contribuição que os participantes servidores públicos vão ter que pagar no caso de desequilíbrio do sistema. O sistema está desequilibrado em todo o Brasil, não por ser desequilibrado, mas sim porque ele é um sistema originado em repartição simples, e repartição simples não prevê a participação de fundos. Logo, não podemos esperar equilíbrio atuarial de um regime que não prevê a criação de fundos, que é o regime de reparticipação simples — afirmou.

Ajuste fiscal

O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Paulo Lino, alertou para o risco de os senadores fazerem mudanças no texto apenas por meio de uma PEC paralela. Para ele, esse cenário só seria favorável ao retorno do sistema de capitalização e a inclusão de estados e municípios nas mesmas regras previstas no âmbito federal, deixando de lado outros pontos e agravando ainda mais, segundo Lino, o ajuste fiscal promovido pelo governo por meio da PEC.

— Uma reforma que veio, segundo o governo, para melhorar as condições do trabalhador brasileiro, quando a gente sabe que não é isso, é só uma reforma fiscal, é uma reforma apenas para diminuir os gastos. Ora, se eu diminuo os gastos com a Previdência, com a seguridade social, logicamente eu estou deixando de dar aquele dinheiro para aqueles que mais precisam — disse.

O presidente do Movimento Nacional dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas (Mosap), Edson Guilherme Haubert, disse que a reforma da Previdência não combate privilégios. Haubert saiu em defesa do servidor público, que para ele, não é o vilão dessa crise fiscal.

— As nossas aposentadorias são atos jurídicos perfeitos. Não podem ser taxadas após aposentadoria e muito menos deveríamos nos submeter a aumentos de alíquotas nem nos submetermos também a uma contribuição extraordinária, se houver um desajuste fiscal — acrescentou.

Tramitação

O texto de reforma da Previdência foi entregue ao Senado na última quinta-feira (8), após ser aprovado na Câmara. Agora tramita na CCJ, onde tem como relator o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A previsão dos senadores é que a toda tramitação no Senado seja concluída no dia 10 de outubro.

Segundo o calendário, o mês de agosto será destinado a audiências, debates e apresentação de emendas. A previsão é de que o relatório da proposta, a cargo do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), seja lido na comissão no dia 28 de agosto. A votação na CCJ deverá ocorrer na primeira semana de setembro, no dia 4. No dia 10 de setembro, a PEC já estará no Plenário, abrindo as discussões em 1º turno. A votação do texto em 1º turno deve ser no dia 18 de setembro. Na sequência, virão as três sessões em segundo turno. A votação final está prevista para ocorrer no início de outubro.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Termos encontrados Cidadania, Direitos Humanos, Economia, Justiça, Legislação, Reforma da Previdência 2019, Senado Federal
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