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Presidente da Nextel fala à CPI das Antenas sobre serviço na cidade e multas pendentes

03/09/2019
2019 09 03 CPI das Antena Luiz FRanca 08756 abre
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CPI das Antenas nesta terça-feira (03/9)

DANIEL MONTEIRO
DA REDAÇÃO

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Antenas ouviu, em reunião nesta terça-feira (3/09), Roberto Rittes, presidente da operadora de telecomunicações Nextel Brasil, acompanhado de outros executivos da empresa. No depoimento prestado, eles apresentaram a infraestrutura da Nextel na capital paulista e discutiram o montante das dívidas da empresa com o município.

Desde março deste ano, a CPI das Antenas apura possíveis irregularidades das empresas de telecomunicações que operam na cidade de São Paulo. Os parlamentares também reavaliam a legislação que regulamenta a atividade, bem como os critérios de instalação das antenas e estações de rádio base, equipamentos usados para conectar as antenas às operadoras de telecomunicações.

2019 09 03 CPI das Antena Luiz FRanca 08756 abre

Roberto Rittes, presidente da Nextel

Segundo Rittes, a Nextel utiliza 667 estações para transmissão do sinal da empresa na cidade. Dessas, 457 torres e 32 pontos de apoio são alugados e compartilhados com outras operadoras. Das 188 torres ativas de propriedade da Nextel, 32 estão regularizadas. De acordo com o executivo, 156 estão em processo de regularização.

Rittes informou ainda que 17 multas foram aplicadas contra a Nextel, o que resultou em débito total inscrito na dívida ativa do município de R$ 720 mil. Nenhuma das multas foi paga, segundo o presidente da empresa, todas estão sendo contestadas pela Nextel.

Questionado pela vereadora Edir Sales (PSD) sobre o não pagamento das multas, Rittes explicou que a empresa não pretende judicializar a cobrança. “A contestação das multas faz parte do processo legal de recurso [administrativo]. A diretriz da empresa é a não judicialização, inclusive, cinco antenas foram desativadas e retiradas após decisão judicial”, afirmou o executivo.

O alto número de antenas irregulares no município e as multas em litígio foram criticados pelo relator da CPI, vereador Isac Félix (PL). “Eles estão perdidos, estão devendo para o município, estão irregulares e acham que podem fazer o que quiser”, afirmou Félix. “É um absurdo uma empresa como a Nextel atuar dessa forma em São Paulo, mas graças ao trabalho da CPI eles vão pagar o que devem”, ressaltou o vereador.

Outro ponto questionado pelos parlamentares foi a situação financeira da Nextel. Segundo Rittes, atualmente a empresa opera somente nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro. A Nextel informou ter investido, nos últimos cinco anos, R$ 205,5 milhões na infraestrutura de transmissão na capital paulista – desse total, R$ 68,5 milhões foram apenas em 2018.

Em março, conforme relatou Rittes, a Nextel foi comprada pela Claro S.A., por R$ 3,5 bilhões de reais. “Estamos aguardando o aval do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para oficializar a transação. Com isso, a Claro assumirá todos os ativos e passivos da Nextel, inclusive a infraestrutura da empresa, como as antenas da capital”, destacou o presidente da Nextel.

Na avaliação do presidente da CPI, vereador Claudinho de Souza (PSDB), a compra da Nextel pela Claro, ainda que pendente da aprovação do CADE, esvaziou o depoimento desta terça-feira. “Com a mudança no controle da empresa, talvez esses não fossem os representantes que deveriam responder às nossas perguntas. Mas fica cada vez mais claro que as empresas não conseguem cumprir a legislação, o que causa esse enorme transtorno”, disse o vereador.

Além de Rittes, representaram a Nextel o diretor-executivo de engenharia, Estevam Araújo; o diretor-executivo jurídico, Flávio Franco; e diretor-executivo regulatório, Luciano Stutz.

Requerimentos

Na reunião desta terça-feira (03/09), ocorreu ainda a aprovação de requerimentos dos membros da CPI. Dois de autoria do sub-relator da comissão, vereador Camilo Cristófaro (PSB), pedem nova convocação dos presidentes da American Tower do Brasil e Brazil Tower LTDA, empresas que possuem antenas na cidade de São Paulo.

O presidente da American Tower já havia prestado esclarecimentos à comissão no dia 21 de maio, e o presidente da Brazil Tower depôs no dia 13 de agosto.

Segundo Cristófaro, o novo depoimento será uma espécie de acareação entre os representantes das empresas, a partir das informações obtidas durante a apuração da CPI. “Queremos mostrar as mentiras, as inverdades deles ao longo desta comissão. Eles, assim como as operadoras, têm mentido. Mas nós vamos confrontá-los com tudo o que obtivemos até agora”, reforçou Cristófaro.

Também participou da reunião desta terça-feira o vereador Souza Santos (REPUBLICANOS), vice-presidente da comissão.

Termos encontrados Câmara Municipal de São Paulo, Estado de São Paulo, Estado do Rio de Janeiro, Infraestrutura, Legislação, Região Sudeste
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