Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Accept
Portal O Governo
Facebook Curtir
Twitter Seguir
Instagram Seguir
Portal O GovernoPortal O Governo
Pesquisar
  • Home
  • Categories
  • More Foxiz
    • Blog Index
    • Forums
    • Complaint
    • Sitemap
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.

Protocolo para tratar sepse nos hospitais municipais é tema de audiência

13/09/2019
13 09 2019 ap ccj andre moura abre 4490
Compartilhar

13 09 2019 ap ccj andre moura abre 4490

Audiência pública da CCJ sobre sepse nesta sexta-feira (13/9)

JOTA ABREU
DA REDAÇÃO 

O depoimento da paratleta Adriele Silva comoveu os participantes da audiência pública realizada nesta sexta-feira (13/09), na Câmara Municipal. Adriele sobreviveu à sepse, também chamada de infecção generalizada, quadro clínico que se caracteriza pelas complicações decorrentes de infecção, com alto grau de letalidade. É frequente em pacientes internados em hospitais.

Segundo o médico Reinaldo Salomão, professor da Escola Paulista de Medicina e membro do conselho do ILAS (Instituto Latino Americano de Sepse), entre 27 e 30 milhões de pessoas adoecem por sepse no mundo, anualmente – e 5 milhões morrem como consequência. No Brasil, que não entra nessas estatísticas globais, cerca de um terço dos leitos hospitalares estão ocupados por pacientes com sepse, e a taxa de mortalidade passa de 50%.

A audiência discutiu o PL (projeto de lei) 664/2018, que institui 13 de setembro como Dia da Sepse em São Paulo. E o PL 665/2018, que trata da adoção de protocolo de prevenção, diagnóstico e tratamento da sepse em unidades públicas de saúde. Os dois PLs são do vereador Aurélio Nomura (PSDB). “Prevenir a sepse significa poupar vidas, além de reduzir custos de tratamento e tempo de internação”, disse Nomura.

Adriele Silva, 32 anos, enfrentou a sepse em 2012. Na época, trabalhava em uma indústria, mas estava em casa quando sentiu cólicas renais. Foram horas no hospital sendo medicada apenas com analgésicos e soro, até que uma enfermeira cogitou a possibilidade da infecção mais séria.

Àquela altura, Adriele já tinha problemas nos rins e em outros órgãos. Ela precisou ser levada para a UTI, onde ficou mais de 50 dias – e precisou ter os pés amputados, com sequelas nas mãos e cérebro. Com as próteses, descobriu a saída pelo esporte. “Hoje tudo o que eu faço é em função do que me aconteceu. Foi difícil tomar a decisão de ser paratleta, mas segui por esse caminho porque nas empresas ainda não existe uma cultura de empregabilidade para pessoas com deficiência com o devido respeito no ambiente de trabalho”, afirmou Adriele.

Especialistas dizem que o protocolo de procedimentos e a administração de antibióticos poderiam ter sido feitas mais precocemente e os efeitos, minimizados.

Presidente do ILAS, o médico Luciano Azevedo lembrou diversas personalidades que morreram em decorrência de sepse, como o papa João Paulo II e Tancredo Neves. O ILAS trabalha para a melhoria do atendimento com formações em unidades de todo o Brasil, com estudos epidemiológicos. “Uma pesquisa que fizemos mostrou que 93% das pessoas nunca ouviram falar de sepse. Mesmo entre os profissionais de saúde, a porcentagem é bastante significativa”, afirmou Azevedo, que defendeu o trabalho de conscientização.

Um caso exitoso foi apresentado pelo médico Paulo Rogério Soares, diretor do Pronto Socorro do INCOR (Instituto do Coração). Segundo Soares, em dois anos, o tempo para início de atendimento, diagnóstico e tratamento de sepse caiu de 3,8 horas para 36 minutos, em média. E a taxa de mortalidade caiu de 61% para 17%. “Passamos por um processo de implantação do protocolo. Antes, a administração de medicamentos demorava porque os antibióticos ficavam em outro lugar. Uma das mudanças foi colocar um kit em cada sala do PS com os medicamentos para agilizar a administração após a prescrição médica”, explicou o médico.

Titular da Autarquia Hospitalar Municipal, a médica Ivomar Gomes Duarte afirmou que será firmada uma parceria com o ILAS para a formação nos principais hospitais municipais de adequação ao protocolo.

Já Adalberto Kiochi Aquemi, assessor-técnico da Secretaria Municipal da Saúde, também declarou que existe a intenção de colaborar para a elaboração e aperfeiçoamento dos projetos de lei. “Um dos avanços que podemos buscar é oferecer melhores condições para as pessoas que sobrevivem à sepse”, argumentou.

Termos encontrados Câmara Municipal de São Paulo, Cultura, Educação, Esporte, Estado de São Paulo, Legislação, Região Sudeste, Saúde
Compartilhar esta notícia
Facebook Twitter Email Copy Link Print
Painel Informe Manaus de Satisfação: Gostou da matéria?
Amei0
Horrível0
Bem escrita0
Muito legal0
De última0
  • Como podemos ajudar?
  • Termo de Uso
  • Pedido de remoção
  • Política de Privacidade

Recomendamos

  • Informe Manaus
  • Informe Digital
  • Amazonas Virtual
  • O Judiciário
  • Caminhando com Jesus
  • Pregações On-line
Portal O GovernoPortal O Governo