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Representantes do setor pesqueiro criticam restrição da atividade no RS

14/08/2019
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cdr

Representantes de pescadores, da indústria de beneficiamento de peixes e de municípios de Santa Catarina protestaram quarta-feira (14) contra lei estadual do Rio Grande do Sul que proibiu a pesca em uma extensão de 12 milhas em sua zona costeira. Durante audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), os debatedores alertaram para a possibilidade de inviabilização do setor pesqueiro catarinense em razão da limitação imposta pela Lei 15.223/2018, do estado vizinho.

Rodrigo Silveira, diretor de Pesca e Aquicultura de Itajai (SC), disse que a proibição de pesca industrial nas 12 milhas da costa gaúcha pode causar o desemprego de milhares de pessoas.

— O setor pesqueiro gera emprego para quase 25 mil homens, somente embarcados. A maioria de Santa Catarina, mas muitos gaúchos também. Nós tememos que muitos desses homens vão perder seus postos de trabalho. O desemprego vai bater não somente no setor de extrativo, mas na indústria também. Se o extrativo não captura, a indústria não tem como beneficiar o camarão, a pescada, a palombeta e demais espécies — afirmou.

De acordo com ele, a elaboração da lei teve a participação de uma organização não governamental estrangeira que induziu o governo gaúcho a uma avaliação equivocada sobre a ocorrência de danos ao ecossistema marinho em razão da pesca industrial na região.

Juliano Duarte Campos, prefeito de Governador Celso Ramos, cidade localizada na zona metropolitana de Florianópolis, destacou a importância da atividade pesqueira para o município. Segundo ele, sua cidade e as vizinhas possuem uma mão de obra qualificada no setor pesqueiro.

— Em Governador Celso Ramos, 80% da população vive da pesca, seja artesanal ou industrial. Já fomos considerados um dos maiores produtores de mexilhão e de ostra do país — disse.

MÁ-FÉ

Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Pesca de Santa Catarina (Sindipesca), José Henrique Pereira, acusou o governo do Rio Grande do Sul de agir com má-fé para conseguir aprovar a lei na Assembleia Legislativa.

— O estado vizinho usou de má-fé às vésperas da eleição estadual. Deputados não tiveram outra alternativa: ou votavam ou não se elegiam — acusou.

Falando em nome da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,  João Crescencio Aragão Marinho, apresentou dados que revelam o grande potencial de crescimento do setor. Segundo ele, a cada 1 kg de pescado que o Brasil exporta, o país importa outros 9 kg do mesmo alimento. Ele criticou a falta de prioridade dada pelo governo federal ao setor pesqueiro nos últimos anos.

— O setor responsável pela governança de políticas públicas da pesca e aquicultura no Brasil, nos últimos 4 anos, passou por 5 casas. É inadmissível que um setor tão necessário e importante ter suportado praticamente um desmanche. Voce tinha em 2015 o Ministério da Pesca e Aquicultura com 785 colaboradores, e passou para o Mapa uma secretária com 44 — lamentou.

O senador Dário Berger (MDB-SC), propositor da audiência pública, destacou a importância do setor pesqueiro para seu estado. Conforme informou, Santa Catarina é o maior produtor de pescado no Brasil, sendo responsável por metade da produção nacional. Segundo ele, no primeiro semestre de 2018, a produção total no estado atingiu 64 toneladas, das quais 42%, ou 26 toneladas, foram provenientes da pesca artesanal e 58%, ou cerca de 37 toneladas, originadas da pesca industrial.

O senador Jorginho Mello (PL-SC) informou que seu partido protocolou ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade contra a Lei 15.223/2018.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Termos encontrados Abastecimento, agricultura, Estado de Santa Catarina, Estado do Rio Grande do Sul, Governança, Legislação, Pecuária, Região Sul, Senado Federal, Supremo Tribunal Federal, Turismo
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