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Revendedoras de veículos projetam alta de 3% a 4% nas vendas deste ano

30/08/2019
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avatar fb30/08/19 11h23

Maior concorrência e a redução da comercialização nos últimos anos não abalaram a expectativa positiva para negócios dentro do setor de seminovos, cadeia fortemente atingida pela recessão

DCI

Mesmo diante da redução de vendas nos últimos anos e da concorrência com concessionárias, as revendedoras de automóveis projetam recuperar as vendas e reaquecer o segmento nos próximos meses. A expectativa é que neste ano o consumo de veículos usados volte a crescer entre 3% e 4%.

“O consumidor tem estado inseguro em se endividar a longo prazo”, avalia o presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Ilídio dos Santos. Por isso, diz ele, o comércio de automóveis usados perdeu força nos últimos anos, tendo como principal causa o cenário econômico.

Nesse sentido, em 2018, foram vendidos pouco mais de 2,2 milhões de veículos usados no Brasil. Comparando com 2014, antes da crise, as vendas chegaram a 4,4 milhões, o que representa redução de 50,12% no período.

Ante a 2015 – outro ano forte para o segmento – foram 5,1 milhões de automóveis vendidos, 56,43% a mais que em 2018. Além da crise, outro fator determinante para a queda é a concorrência com concessionárias.

“Nos últimos anos as montadoras vieram mais fortes, com preços mais acessíveis e condições melhores”, afirma. Exemplo disso é que, conforme os valores de taxas de juros para aquisição de veículos compilados pelo Banco Central, a variação do percentual cobrado ao mês para os veículos zero fica entre 0,86% e 2,02%. Já o de veículos seminovos varia de 1,15% e 3,93%.

“Algumas montadoras bancam a entrada zero e um financiamento mais extenso. Isso torna o mercado mais acirrado”, diz o líder da Fenauto.

A professora de economia da Faculdade Armando Alvares Penteado (FAAP), Ana Paula Lacovino Davila, explica que melhorar as condições de financiamento foi a forma de as montadoras manterem a atratividade. “Em tempos de crise, por ter mais opções, o mercado de carros usados tende a ser favorecido.”

Segundo ela, com a maior atratividade das montadoras, o segmento de veículos seminovos sofreu consequências. Entretanto, a especialista avalia que a disputa não está tão desequilibrada. “Quando a marca da concessionária não é confiável para o consumidor, a melhor alternativa são as revendedoras multimarcas”, diz.

Em linha com as considerações de Ana Paula, o presidente da Associação dos Revendedores de Veículos do Paraná (Assovepar), Cesar Lançoni, avalia que, embora a concorrência seja acirrada, há espaço para as duas pontas. De acordo com ele, nos últimos meses o segmento se manteve estável, sem grande oscilações.

Além disso, lembra ele, a economia nacional deve melhorar nos próximos meses. “Se com cenário político mais estável a confiança do consumidor se restabelecer, no Paraná, esperamos o crescimento das vendas ainda este ano.”

O presidente da Associação dos Revendedores de Veículos no Estado de Minas Gerais (Assovemg), Glenio Leonardo de Oliveira Junior, também se mostra otimista com o futuro.

Com a melhora do cenário econômico nacional, Oliveira Junior acredita que o segmento no Estado terá um crescimento na casa dos dois dígitos até o fim de 2019. O presidente da Assovemg explica que há alguns anos, a venda de seminovos em relação aos carros zero era quase três vezes maior. Hoje, a diferenciação entre os números de um segmento e de outro é muito fraca. A expectativa é que em um médio prazo isso volte a acontecer.

Aplicativos

Para os especialistas, outros fatores têm influenciado na diminuição de vendas, como o novo perfil do cliente e a transformação do mercado, que dá espaço para aplicativos de mobilidade e aluguel de carros.

De acordo com Lançoni, da Assovepar, a interferência dos Apps nas vendas é mais forte com quem mora próximo do trabalho ou em locais mais acessíveis. O presidente da entidade avalia que, neste caso, a opção de pedir um motorista pode se tornar mais forte do que a de comprar um carro.

“Não dá para pegar um Uber toda hora, em alguns casos fica economicamente inviável”, afirma o executivo.

Santos, da Fenauto, também acredita que os aplicativos estão, de algum modo, impactando as vendas. No entanto, para ele, o mercado automotivo já estão se adaptando às transformações.

Termos encontrados Defesa do Consumidor, Economia, Educação, Estado de Minas Gerais, Estado de São Paulo, Estado do Paraná, Região Sudeste, Região Sul, Transporte, Tributação
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