A pandemia do novo coronavírus causou a interrupção das aulas presenciais e a descontinuidade de diversos conteúdos, em especial aos alunos que estão cursando o último ano do ensino médio em 2020 ou aqueles que deverão fazê-lo em 2021.
Com isso, estudar por meio dos próprios recursos dentro de casa, tem sido uma das únicas maneiras dos estudantes se prepararem para as provas dos vestibulares, bem como para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Porém, o texto do requerimento do deputado estadual Felipe Souza (Patriota), ao Secretário de Estado de Educação e Desporto do Estado do Amazonas, Luiz Fabian Pereira Barbosa, além de sugerir um programa de reforço escolar para suplementar e fortalecer o conteúdo acadêmico dos alunos, destaca que nem todos têm acesso a conteúdo online e a uma internet de qualidade.
“O estudante da rede privada tem recursos que muitas vezes o da rede pública não tem. O acesso a cursinhos preparatórios que oferecem aulas de forma online, por exemplo, na maioria dos casos, ele também tem uma TV a cabo, com documentários sobre história, geografia, disponíveis, podem possuir uma gama de livros em casa, ou seja, se você for parar pra pensar, a concorrência com o aluno da rede pública é sobremaneira desleal, uma vez que ele não têm tanto acesso assim”, declarou o parlamentar.
A ideia é que o programa de reforço escolar seja utilizado por plataformas de ensino a distância (EaD), uso de recursos e/ou ferramenta de educação remota, tais como televisão, rádio e materiais apostilados, e ocorrerá sem prejuízo da carga horária ordinária das instituições de ensino. Devendo também chegar a todos os estudantes do interior do Estado do Amazonas.
Gabinete do Deputado Felipe Souza (Patriota)
Texto: Assessoria do Deputado
Paula Araújo Brandão / Rafael Damasceno
