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Curso será oferecido em Parintins e Itacoatiara e integra a política de governança digital e transformação tecnológica promovida pelo Governo do Amazonas
Como parte da política estadual de governança digital e inovação tecnológica, o governador Wilson Lima lançou, nesta terça-feira (17/06), um novo curso de bacharelado em Inteligência Artificial da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A iniciativa foi anunciada junto ao lançamento dos editais do Vestibular 2025 e do Sistema de Ingresso Seriado (SIS), que irão ofertar mais de 3,7 mil vagas em 2025, com distribuição entre a capital e o interior do estado.
A nova graduação será oferecida nos municípios de Parintins e Itacoatiara, com início previsto para agosto de 2026. Cada cidade terá uma turma com 30 alunos, totalizando 60 vagas na primeira edição do curso, que será ministrado na modalidade presencial, com suporte tecnológico e docentes especializados na área de IA.
“O que nós estamos fazendo aqui não é apenas o lançamento de um curso, mas é a visão de futuro que temos para o Amazonas de um estado que acredita na educação, aposta na capacidade do cidadão que mora aqui de ser protagonista nesse processo de transformação para encontrar soluções que são importantes no dia a dia até aqueles mais complexos”, afirmou o governador Wilson Lima.
Participaram da solenidade o deputado estadual Thiago Abrahim; o reitor da UEA, André Zogahib; a diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), Márcia Perales; o diretor do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), Fábio Albuquerque; o presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM), Anderson Souza; os vereadores Allan Campelo e Saimon Bessa; entre outras autoridades.
Com uma grade curricular robusta e interdisciplinar, o curso abrange disciplinas como ciência de dados, aprendizado de máquina, visão computacional, fundamentos matemáticos e estatísticos, ética e governança em IA. A proposta é formar profissionais preparados para projetar e desenvolver soluções baseadas em inteligência artificial, com atuação em setores estratégicos como saúde, educação, segurança pública, meio ambiente e indústria.
A formação também estimula competências ligadas à inovação, como o desenvolvimento de redes neurais, automação de processos, reconhecimento de padrões e análise preditiva de dados. Os alunos estarão aptos a trabalhar como cientistas de dados, especialistas em machine learning, desenvolvedores de produtos com IA e pesquisadores na área.
O reitor da UEA, André Zogahib, enfatizou que a instituição é a primeira do Norte do Brasil a oferecer um curso de Inteligência Artificial e que a oportunidade também possibilita que os alunos desenvolvam novas pesquisas voltadas para a área.
“Nós temos instituições parceiras como a Seduc, a Secretaria de Segurança, a Fapeam, que fomentam, inclusive, que a Universidade venha avançando na pesquisa na área de Inteligência Artificial. Então oferecer um curso de bacharelado nessa área é coroar um trabalho preexistente da Universidade do Estado do Amazonas neste sentido”, afirmou Zogahib.
Foto: Alex Pazuello e Diego Peres/Secom
Vestibular e SIS 2025
O curso de Inteligência Artificial estará entre as graduações oferecidas no Vestibular 2025 com ingresso em 2026 e no SIS da UEA. O lançamento dos editais acontece nesta terça-feira. Ao todo, serão disponibilizadas mais de 3,7 mil vagas, sendo cerca de 2 mil para o interior e mais de 1,7 mil para a capital. As provas do SIS estão previstas para o dia 26 de outubro e do Vestibular nos dias 27 e 28.
As vagas estarão distribuídas em 91 cursos de graduação, abrangendo 19 municípios do estado. Os editais também preveem cotas reservadas e suplementares para candidatos com deficiência, pretos, indígenas e refugiados.
Transformação digital
O lançamento do curso está inserido em um amplo processo de transformação digital promovido pelo Governo do Amazonas, que tem reposicionado o estado como referência em inovação pública na região Norte. Entre os avanços mais expressivos estão a digitalização de mais de 4 milhões de processos administrativos, a integração de serviços públicos em plataformas digitais e a conexão de 100% dos órgãos estaduais, inclusive no interior.
A modernização também passa pela implementação de ferramentas como o Paredão, que a parir de agora passa a utiliza reconhecimento facial e monitoramento inteligente para apoio às forças de segurança.
Essas ações estão alinhadas às diretrizes definidas pelo Comitê de Governança Digital (CGTD), criado por meio da Lei nº 6.837/2024, responsável por regulamentar práticas de segurança da informação, proteção de dados e uso responsável da inteligência artificial na administração pública estadual.