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Alimento é elaborado por profissionais e é rica em nutrientes.
Considerada saudável e rica em nutrientes, a sopa é o carro-chefe das cozinhas populares do programa Prato Cheio. Diariamente, são servidos, em média, 400 litros de sopas de forma gratuita em cada uma das 14 unidades presentes no estado, sendo 5 na capital e 9 no interior.
O cardápio é elaborado por profissionais capacitados, de forma que a sopa servida seja fonte de todos os nutrientes necessários para uma pessoa, com equilíbrio e qualidade. O nutricionista Rômulo Rodrigues, da Secretaria de Estado da Assistência Social e Combate à Fome (Seas), que atua no programa, destacou algumas propriedades da sopa.
“A sopa é um alimento nutricionalmente rico, versátil e acessível. Além disso, também contribui para a ingestão diária de líquidos. No Prato Cheio, todas as sopas são preparadas pensando na qualidade nutricional, com a quantidade certa de todos os ingredientes e temperos, e também na saciedade. É uma excelente opção tanto para o almoço quanto para o jantar”, disse.
As sopas são compostas por uma fonte de proteína, arroz ou macarrão, legumes e feijão. Cada pessoa tem direito a um litro de sopa, de forma gratuita, que pode ser consumido na cozinha popular ou levado para casa em um recipiente adequado.
A secretária executiva adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Seasan), Lane Edwards, destacou a importância do programa para pessoas em situação de vulnerabilidade. “Muito além de servir refeições, o Prato Cheio pensa no indivíduo que o frequenta, em como tornar a ida até a unidade em algo acolhedor”, disse.
O autônomo Wagner Donella, de 51 anos, frequenta a cozinha popular do Bairro da União há dois anos. Ele elogia a iniciativa do Governo do Amazonas de criar o programa, que abrange diversos bairros de Manaus e municípios do interior.
“Almoço aqui todos os dias, conheço os funcionários, converso com as pessoas. Moro sozinho em Manaus, então aqui me sinto acolhido. Não é apenas a sopa, que é excelente, mas é também acolhimento e carinho pelo próximo”, declarou.
O Prato Cheio foi criado pelo Governo do Amazonas e é gerido pela Seas e pela Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental (Aadesam). Ao todo, são 18 unidades localizadas na capital e 26 no interior do estado.
Além de servir refeições, todas as 44 unidades possuem um cantinho da leitura, onde os usuários podem ler os diversos livros ofertados. Além disso, realizam palestras sobre saúde e qualidade de vida e cursos que visam a qualificação e o empreendedorismo.
O programa é dividido em dois serviços distintos: os restaurantes populares, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h, com refeições vendidas pelo valor simbólico de R$ 1; e as cozinhas populares, nas quais a sopa é gratuita e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro de alimento, de segunda a sábado, também das 8h às 13h.