Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Accept
Portal O Governo
Facebook Curtir
Twitter Seguir
Instagram Seguir
Portal O GovernoPortal O Governo
Pesquisar
  • Home
  • Categories
  • More Foxiz
    • Blog Index
    • Forums
    • Complaint
    • Sitemap
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.

MPRJ pede devolução de R$ 147 mi da educação utilizados na segurança

23/07/2019
Compartilhar

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou uma ação civil pública para que o estado do Rio de Janeiro devolva à área de educação R$ 147.521.906,37. De acordo com a 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital, o valor originário do orçamento da educação foi aplicado no Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), entre 2012 e 2015.

O Proeis funcionou de maio de 2012 a maio de 2017 com policiais militares atuando nas unidades escolares da rede pública estadual, por meio de um convênio firmado entre as secretarias de Estado de Segurança (Seseg) e de Educação (Seeduc). Os agentes ficaram lotados no interior das escolas e atuavam na segurança escolar e patrimonial, além de proteção aos alunos, professores e servidores.

Segundo a investigação do MPRJ, o pagamento dos policiais foi feito com recursos descentralizados do orçamento da educação, o que é ilegal, já que não desempenham função de ensino. Outra irregularidade apontada pelo MPRJ é que os recursos foram contabilizados como “despesas em manutenção e desenvolvimento do ensino”, sendo incluídos no cálculo para atingir a aplicação mínima de 25% em educação prevista na Constituição Federal.

Inquérito

O texto da ação detalha que as informações foram colhidas no inquérito civil instaurado para apurar o convênio entre a Seseg e a Seeduc. A prestação de contas dos anos de 2016 e 2017 ainda não foram finalizadas. Na ação, a promotoria demostra preocupação com o anúncio feito este ano sobre a retomada do Proeis e também da criação do Programa Cuidar, que pretende alocar militares das forças armadas reformados para atuar na mediação de conflitos escolares em substituição aos inspetores, e ressalta que “tal programa não pode ser custeado por verbas oriundas da educação”.

O MP destaca, ainda, que mesmo se utilizando de “malabarismos contábeis”, como “contabilizar restos a pagar não processados e as despesas empenhadas e liquidadas mas não pagas como despesas em educação”, o governo do estado não atingiu o mínimo de 25% do orçamento em educação, alcançando no exercício de 2017 o percentual de 24,41% em manutenção e desenvolvimento do ensino.

A ação, assinada pelo promotor de Justiça Rogério Pacheco Alves, requereu o pagamento de multa de R$ 1 milhão em caso de descumprimento da recomendação de não se utilizar recursos da educação para financiar ações de segurança.

Em nota, o governo do estado informou que ainda não foi notificado.

 
qfIIAAAAAElFTkSuQmCC
Termos encontrados Agência Brasil, Educação, Ensino à distância, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Estado do Rio de Janeiro, Governo Federal, Justiça, Polícia, Região Sudeste, Universidade Federal, Universidades
Compartilhar esta notícia
Facebook Twitter Email Copy Link Print
Painel Informe Manaus de Satisfação: Gostou da matéria?
Amei0
Horrível0
Bem escrita0
Muito legal0
De última0
  • Como podemos ajudar?
  • Termo de Uso
  • Pedido de remoção
  • Política de Privacidade

Recomendamos

  • Informe Manaus
  • Informe Digital
  • Amazonas Virtual
  • O Judiciário
  • Caminhando com Jesus
  • Pregações On-line
Portal O GovernoPortal O Governo