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MPF recomenda ao Ministério do Meio Ambiente ações imediatas contra desmatamento e queimadas

06/09/2019
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Meio Ambiente

6 de Setembro de 2019 às 12h45

MPF recomenda ao Ministério do Meio Ambiente ações imediatas contra desmatamento e queimadas

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Para Câmara de Meio Ambiente do MPF e procuradores que atuam na Amazônia Legal, ações e discursos de autoridades públicas têm contribuído para o enfraquecimento dos órgãos ambientais

Arte retangular com fundo que lembra uma folha de papel, sobre a qual uma mão segurando uma caneta está prestes a escrever. Em destaque: a palavra Recomendação e a logomarca do MPF.

Arte: Secom/PGR

A Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal (4CCR/MPF) e procuradores que atuam na Amazônia Legal emitiram, nesta quarta-feira (4), recomendação ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) para que adote medidas efetivas e concretas no combate ao desmatamento e às queimadas no Brasil. O documento elenca 13 ações emergenciais a serem tomadas pelo órgão de modo a frear os danos ambientais em curso no país. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que, no mês de agosto, triplicou o número de focos de incêndio na região amazônica em relação à média histórica para o período. É o maior índice de queimadas desde 2010.

As medidas elencadas no documento incluem operações de retirada e apreensão de gado em área de desmatamento ilegal, implementação de logística para as atividades fiscalizatórias na destinação de produtos originários de áreas desmatadas ou embargadas, realização de auditorias e fiscalização mais rígida em planos de manejo florestal. A recomendação pede aumento da fiscalização em empresas frigoríficas e a apresentação de dados técnicos que comprovem a alegada inexatidão das informações científicas produzidas pelo Inpe. O MPF recomenda que não seja contratado outro sistema de monitoramento, sob pena de violação dos princípios da economicidade e da razoabilidade. Pede ainda a realização de operações de combate à inserção fraudulenta de créditos em sistema e procedimentos de lavratura de auto de infração e embargos automatizados.

No âmbito administrativo, os procuradores solicitam que seja elaborada, em 30 dias, uma política de comunicação pública adequada que permita aos servidores do órgão cumprir o dever legal e constitucional de prestar contas à sociedade das ações específicas e necessárias adotadas diariamente para o cumprimento da legislação ambiental. Além disso, orientam que o órgão ministerial se abstenha de atos e declarações públicas que incitem o descumprimento da lei voltada à proteção do meio ambiente. Por fim, defendem o fortalecimento do quadro de servidores e autonomia do corpo técnico, bem como a adoção de critérios técnicos para nomeações.

Cenário preocupante – De acordo com o MPF, a recomendação é motivada por um cenário de deslegitimação das normas de proteção ambiental e enfraquecimento dos órgãos de fiscalização. O documento enumera uma série de fatos e declarações recentes de autoridades do governo que apontam para o colapso da gestão ambiental federal e problemas de gestão que estimulam o cometimento de crimes ambientais dentro e fora da Amazônia. A recomendação dá destaque a denúncias de assédio moral e sucateamento dos órgãos ambientais, como a exoneração de 21 dos 27 superintendentes do Ibama, sem nomeação de novos ocupantes para as funções ou a nomeação de servidores sem observar critérios técnicos exigidos para o cargo.

A recomendação também faz referência às diversas representações encaminhadas ao MPF por associações de servidores federais da área ambiental para apuração de possíveis práticas e atos atentatórios aos princípios da Administração Pública. Entre elas, há denúncias de ameaças, além de críticas e demonstrações públicas de desapreço à conduta de agentes de fiscalização em cumprimento de seu dever. Ofícios enviados pelo MPF ao MMA e órgãos ambientais com pedidos de informações e demais orientações também constam na recomendação.

Também foram enviadas recomendações ao Ibama e ao ICMBio. Os documentos são assinados por 19 membros do Ministério Público Federal, entre integrantes da Câmara de Meio Ambiente (4CCR) e procuradores da República que atuam na Amazônia Legal, e são resultado da reunião de trabalho realizada hoje na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília.

Íntegra da Recomendação ao MMA

Íntegra da Recomendação ao Ibama

Íntegra da Recomendação ao ICMBio

Secretaria de Comunicação Social

Termos encontrados Distrito Federal, Fiscalização, Justiça, Legislação, Ministério Público Federal, Região Centro-Oeste
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